segunda-feira, 7 de novembro de 2011

RAIOS DE LUZ



“A vida não merece que a gente se preocupe tanto...”.
(1867 - 1934)
Física e química francesa de origem polonesa


Há 144 anos, nascia Marie Curie, uma revolucionária no manejo de elementos físicos e químicos. Na juventude, desembarca em Paris e se licencia em primeiro lugar em ciências matemáticas e Física na Universidade da Sorbonne. Em 1895, ela se casa com o físico francês Pierre Curie (1859 - 1906), com quem, juntamente com o também francês Antoine Henri Becquerel (1852 - 1908), compartilha o Prêmio Nobel de Física de 1903, sendo a primeira mulher a receber tão conceituada deferência. Em 1911, já após a morte do marido, Marie Curie foi laureada com o Prêmio Nobel de Química – muitos atribuem a sua morte, de leucemia, as constantes exposições do seu organismo aos experimentos com radiação para fins benéficos – nem previa que as suas descobertas seriam, um dia, usadas para fins escusos. Bom! Em vida, Marie Curie foi igualmente a primeira mulher a lecionar na Sorbonne, substituindo Pierre Curie após o seu falecimento. Em Paris, fundou o Instituto do Rádio e foi membro da Academia Francesa de Medicina, dirigindo, ainda, por algum tempo o Instituto Pasteur e escrito o livro Radioatividade, publicado postumamente. Em 1955, os seus restos mortais foram transladados de Sancellemoz, na França, para Paris, onde foi a primeira mulher a ser sepultada no Panthéon francês. Em 1937, a sua filha Éve Curie (1904 - 2007) publicou Madame Curie, uma biografia da mãe, escrita originalmente em inglês, traduzida, aliás, em vários idiomas, além de inspirar alguns filmes. No Brasil, em 1938, o livro foi traduzido para o português pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato (1882 - 1948). Enfim! Sendo 2011 o Ano Internacional da Química, vale uma homenagem a uma das mais célebres mulheres que o mundo já conheceu.

Nathalie Bernardo da Câmara

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