quarta-feira, 6 de agosto de 2014

NÃO VOU AS URNAS!!!

Em meados da década de 90, uns amigos brasileiros e franceses, combinamos q iríamos ao show de Gilberto Gil, cantor brasileiro, de passagem por Paris – à época, eu morava lá. Eles chegaram antes, enquanto eu me atrasei, pois tinha prova na universidade no dia seguinte e precisava estudar mais um pouco. Quanto cheguei ao Olympia, Gil estava começando a cantar A NOVIDADE, uma das músicas q mais amo na minha vida – pareceu presente (desatei a chorar, sozinha). Depois, quando eleencerrou, rolou uma pausa, para ele agradecer a presença do público, acendeu certa luz e pude identificar os meus amigos, no alto, num balcão, ao lado do palco – um privilégio! –, indo encontrá-los. Então... Instalada, ao lado dos meus amigos, pude presenciar Gil todo bonitinho, de rosa – a cor q ele optou para dedicar a um filho q tinha falecido recentemente. Ou seja, o brasileiro estava de luto, mas, mesmo assim, num acústico maravilhoso, voz e violão, sentado num banquinho. De repente, para surpresa de todos, no teatro, um cara, q, pelo menos para os brasileiros e amigos nossos franceses, q estavam no tal balcão, no alto, ninguém nunca vira, saindo atrás das cortinas, vestindo uma camisa do Brasil e pulando igual macaco, atrapalhando o show... Noutro repente, o tal cara pegou o copo d’água de Gil, q estava sobre uma bandeja, noutro banquinho, ao lado do cantor, e, num gesto q todo o público do teatro classificou de “chocante”, rebolou na primeira fila da plateia, à beira do palco, q, pelo q pudemos observar, só tinha franceses, q, aliás, não gostaram nada do q viram – se aquilo foi performance, desgostou todo mundo... Na hora, incomodado, Gil interrompeu o show. E o referido cara, percebendo q fez uma cena ridícula, retirou-se do palco – felizmente. E o espetáculo, maravilhoso, continuou! Então... Todo esse prelúdio para dizer q o cara supracitado era o mesmo q, hoje – patrocinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anda saturando a paciência de todo telespectador brasileiro, em todos os canais – TVs abertas e fechadas –, praticamente repetindo o q fez no referido show, passando-se, de novo, a cada cinco minutos, por ridículo, pedindo q todo brasileiro compareça as urnas, ou seja: o músico e mais alguma papagaiada q se chama Carlinhos Brown, nada criativo – diga-se de passagem. Q onda! Se o Brasil diz-se um país democrático, já deveria, sob a “ditadura” do PT, implantar o q sempre defendeu quando era oposição, ou seja, a não obrigatoriedade do comparecimento as urnas – muita gente, erroneamente, chama isso de voto facultativo. Q o seja! Então... Diante de tamanha ridicularidade; diante da antipatia q nutro por esse cara e pelo PT, sou capaz nem de comparecer as urnas. Desapareço do mapa – não me interessando as consequências: justifico a minha ausência do meu domicílio eleitoral nem q seja no quinto dos infernos. Afinal, #VotoNulo – desse modo, q diferença faz? Não duvido q quem esteve presente aquele show, não suporta Carlinhos Brown (um nojo!), por causa daquela medíocre “aparição” – repleta de energia negativa...

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